domingo, 9 de dezembro de 2012

Love While We're Young (2ª temporada) – Capítulo Dois – Roberto Martins.


         Passados vinte minutos, Beto estacionou o carro na beira da calçada da praia. Saímos do carro, sorrindo. Beto pegou a minha mão e andamos até a beira do mar.
Eu: Como sabia que eu gosto de praias? – perguntei, enquanto sentávamos na areia.
Beto: Três meses ao lado de uma pessoa... Bem, é o mínimo saber do que ela gosta ou não gosta. – ele sorriu.
Eu: Do que eu gosto?
Beto: Refrigerante, comida do McDonalds, melancia, desenhar, praia, chocolate quente, frio...
Eu: Do que eu não gosto?
Beto: Maçã, funk, falsidade, babaquices...
Eu: Eu gosto de babaquices. – o interrompi. – Namoro com um babaca. Como não gostar? – ri, olhando para Beto.                        
Beto: Nossa, muito o brigado pela declaração de amor. – ele riu, irônico.
Eu: Ah, mas é o meu babaca. – sorri, mexendo no seu cabelo. Ele riu.
         O silêncio pairou sobre nós. Observamos as crianças brincando no mar. Beto mexia nos meus cabelos e logo quebrou o silêncio.
Beto: Viu o que os sites estão dizendo? – ele me olhou.
Eu: Vi... – respirei fundo.
Beto: Bem... Invadem a sua privacidade a todo o momento.
Eu: Eu pensei que me acostumaria. – o olhei. – Não quero me formar, ser uma estilista e ser conhecida apenar por ter namorado ele.
Beto: E não vai! Suas roupas são incríveis! – ele sorriu.
Eu: Adoro ter um namorado que me mima. – sorri, beijando-o.

         Ficamos na praia até o sol se pôr. Depois de vermos o mesmo se pondo, atrás do Cristo Redentor, fomos até uma pizzaria local. Beto pediu uma grande pizza de calabresa e queijo.
         Nos sentamos em uma mesa perto da janela, um de frente para o outro. Ficamos nos olhando por alguns segundos. Beto riu disfarçadamente, pegando a minha mão.
Beto: Então... – ele sorriu pelo canto dos lábios.                  
Eu: Então... – ri, brincando com os seus dedos.
Beto: Vai completar três meses, amanhã. – ele sorria.
Eu: É... Passou rápido, né?
Beto: Sim. – ele riu. – Eu te amo.
Eu: Eu também te amo, Roberto. – sorri.
         Alguns minutos depois, o garçom trouxe a pizza. A comemos, calmamente, enquanto conversávamos.
Beto: O que você vai fazer amanhã? – ele perguntou, de boca cheia.
Eu: Nada, além de estudar. – ri, olhando-o. – E não fale de boca cheia.
         Beto deu de ombros, rindo, bebendo um gole de refrigerante.
Beto: Vou continuar falando de boca cheia. – ele deu mais uma mordida na pizza. – Vamos fazer alguma coisa, então? – ele perguntou, de boca cheia.
Eu: Filminho básico na minha casa. – ergui uma sobrancelha, tomando um gole do meu refrigerante. – E já falei para não falar de boca cheia.
Beto: Chata pra caralho... – ele comentou, ainda de boca cheia.
Eu: Oi? – me fiz de desentendida, rindo, olhando para Beto.
Beto: Eu disse que poderíamos jogar baralho. – ele riu.
Eu: Vai tomar no cu, Roberto. – ri.

         Terminamos de comer. Beto pagou e saímos da pizzaria. Entramos no carro.
Beto: Por que você é tão linda? – ele perguntou, de repente, me olhando rapidamente enquanto dirigia rumo à minha casa.
Eu: Mamãe e papai me fizeram assim. – respondi, rindo. Beto ergueu uma sobrancelha, dirigindo. – Ok... Obrigada. Você é muito lindo, também. – ri.
Beto: Mamãe e papai me fizeram assim. – ele riu, enquanto dirigia.
         Minutos depois, Beto estacionou seu carro na beira da calçada, em frente à minha casa. Saímos do carro. Beto encostou-se no capô do mesmo, enquanto eu subia na calçada.
Eu: Boa noite. – me virei para abrir a porta de casa. Beto pigarreou. Olhei para ele, rindo. O mesmo ergueu uma sobrancelha.
Beto: Não está esquecendo de nada? – ele perguntou, sorrindo pelo canto dos lábios, cruzando os braços.
Eu: Acho que deixei o meu gloss no carro. – respondi, rindo, me aproximando de Beto.
Beto: Não... – ele riu, colocando as suas mãos na minha cintura, enquanto eu colocava os meus braços em volta do seu pescoço.
Eu: Então foi o meu celular. – disse, rindo, olhando para Beto.
Beto: Também não...
Eu: Então foi o que? – perguntei, pensativa.
Beto: Isso... – ele sorriu e me beijou. Retribuí o beijo, sorrindo entre o mesmo. Beto mordeu, levemente, o meu lábio inferior. Ri entre o beijo, fazendo-o rir, enquanto mexia nos cabelos da sua nuca.
         Paramos o beijo apenas quando já estávamos sem ar.
Eu: Beto, eu realmente tenho que ir. – disse, rindo, tentando me soltar dos braços de Beto.
Beto: Seus pais não vão se importar se eu te sequestrar um pouquinho. – ele disse, rindo, me puxando para si.
Eu: Vão sim. – argumentei, rindo. – Deixe-me ir.
Beto: Nunca! – ele exclamou.
Eu: Beto... – o olhei, perigosa.
Beto: Ok... – ele me soltou. – Dorme bem.
Eu: Idem. – sorri, beijando-o brevemente. Peguei as minhas chaves, abri a porta e entrei em casa, fechando-a em seguida, -  CHEGUEI! – berrei, tirando as sandálias.
         Me dirigi para o sofá, jogando a minha bolsa no mesmo e, em seguida, me jogando por cima da bolsa. Alguns poucos minutos se passaram. Meu pai e minha mãe entraram na sala.
Pai: Catarina, precisamos conversar... – ele e minha mão sentaram-se nas poltronas em frente. Seu tom parecia sério.
Eu: O que eu fiz dessa vez? – os olhei.
Mãe: Nada. Queremos lhe contar algo. – ela me olhava. – E precisamos que você colabore.
         Engoli em seco. Como não disse nada, meu pai continuou:
Pai: Você vai voltar para Londres.
Eu: Oi? – perguntei, sem entender, me sentando no sofá.
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Desculpem-me pelo tempo sem postar. Perdão mesmo, sério. Minha inspiração estava de 0 a 1. Enfim, desculpem-me se este capítulo está sem graça. Como já disse, me faltou inspiração. :c

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